terça-feira, 28 de novembro de 2006

Atenção

Muito será pedido
A quem muito recebeu.
Foi Jesus quem no-lo disse
Nos ensinos que viveu.

Nós temos todos os tempos:
Temos tempo de plantar,
Temos tempo de colher
E o tempo de saborear.

Por isso, muita atenção
Quando estamos a semear.
Agir sempre com razão
Para nunca se enganar.

Porque a justiça é ímpar.
Ela não é menos nem mais,
E devolve-nos na íntegra
A soma do que se faz.

Não cabe reclamação,
Nem revolta, nem desdém.
Apenas precisa a noção
Pra avaliar o que vem,

E tirar de cada dor
O ensinamento que trás.
E viver com mais amor
Valorizando o que faz.

Leis de Deus são imutáveis!
Elas não enganam ninguém.
São conceitos respeitáveis
Com que brincar, não convém!


Geraldo Lacerda - 28/11/06
Luci Ferreira de Oliveira

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Dor Real

A dor que dói, que machuca
Não é a dor da doença.
É a dor que nos perturba
Todo instante a consciência

Esta sim, é que incomoda;
Que trás remorso, penúria;
Que faz corar nossa alma
Diante da desventura.

Ninguém pode imaginar
A morte, na realidade.
Preciso por ela passar
Pra sentir esta verdade.

Achamos que somos bons,
Que o céu está a nos esperar,
Que as atitudes no bem
São muitas para contar...

Mas é aí que entendemos
Quanto ficou para trás.
Quantas oportunidades perdemos,
Nos descuidos que se faz.

Vocês que me lêem, então,
Procurem ser mais atentos.
Não cultivem solidão.
Trabalhem os seus momentos

Como Jesus ensinou,
Na Mensagem que conduz.
Com o exemplo que deixou
Nas pegadas que são Luz!


Geraldo Lacerda - 22/11/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 21 de novembro de 2006

As Flores

Flores, flores, todas belas!
Seja a rosa, a margarida,
Todas elas são singelas
Alegrando as nossas vidas!

Os perfumes que elas têm
São distintos nos odores.
E suas cores também
São perfeitas! São primores!

Enfeitam os nossos jardins...
Embelezam os ambientes...
Cuidadas por Querubins
Apenas para nosso deleite!

Não imagino a vida
E nem concebo a visão
Sem as flores coloridas
No nosso campo de ação.

E por toda parte ateus,
Que zombam da criação!
Que criticam esse Deus
Ignorando a razão!

Dirigidos pelo orgulho;
Sem tempo pra humildade.
Insensíveis pedregulhos
Buscando a insanidade!



Célio Grünewald - 21/11/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Lembrete

Anota ai minha filha
As idéias de um irmão.
É alguém que lhe confia
O que vai no coração.

É saudade, é alegria,
É vontade de falar;
De contar para a família
Que a morte é trabalhar.

De dizer pra o mundo inteiro
Que vale a pena mudar!
Relatar como é maneiro
Morrer e se levantar!

Ah! Tivesse compreendido
Este fato verdadeiro,
Eu não teria sofrido
Pelo apego corriqueiro,

Dos bens que não pude levar.
Pensaria mais em mim
Com uma alma pra salvar.
E não despertaria assim,

Perturbado, constrangido,
Sem saber o que falar.
Com receio do amigo
Que veio para ajudar!


Um amigo de todos. - 14/11/06
Luci Ferreira de oliveira

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Depois da Vida

Observe esta janela
Que se abre para você.
Olhe tudo com atenção
E retenha o que vê.

Um recanto aprazível,
Espíritos a se movimentar.
Não se vê nada terrível
Que dá medo de enfrentar.

Se você olhar direito
Cada expressão, cada olhar,
Sentirá como é perfeito
Depois do desencarnar.

A mudança que imagina,
Que fantasia ou que quer,
Dependerá do que anima
A conduta que tiver,

Enquanto está encarnada.
Se viver bem o presente
O futuro que lhe aguarda
Nunca será deprimente.

Amigos a reencontrar...
Projetos para trabalhar...
Problemas para pensar...
E um dia, recomeçar!


Benjamim Brooklim - 19/09/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Vigilância

O grito que você grita
No momento de revolta,
Assusta, machuca e agride
Quem está à sua volta.

Sem contar, preste atenção,
Com a figura que você faz,
No ódio que é contumaz,
Deformando sua feição.

Esse momento tão triste
Devia ser retratado.
Com calma, o retrato visse;
Ficaria envergonhado.

Vamos usar do recurso
Que Jesus nos trouxe um dia.
Sejamos mais educados
Pra buscar a sintonia.

Falar com desequilíbrio,
Lembra muito, ignorância.
Falar manso, meu amigo,
Faz parte da vigilância!


Benjamim Brooklim - 12/09/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Passado

Recorda querida irmã
Esta casa de fazenda.
Os negros no seu afã,
Trabalhando na moenda.

Se você pudesse se ver
Debruçada na sacada,
Procurando com atenção
Qualquer falha da “negrada”...

Sempre altiva, exigente.
Por perto um capataz.
Ai daquele negligente.
Aprendia como se faz,

Na linguagem do chicote;
Nas duras horas do tronco;
Nas dores tão cruciantes
Que a fome causa de pronto.

E são tantas outras dores
Que você soube aplicar,
Que hoje, os seus clamores,
Reclamam mais, meditar.

Agradeça, minha irmã,
Cada infortúnio que tem.
Peça alívio, vida sã,
Mas não acuse ninguém!



Albert - 05/09/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Servir e Passar

Estende as mãos aos aflitos,
Sem questionar o “porque”,
De carregarem conflitos.
Faça apenas por dever.

Quem somos nós pra julgar?
Se voltarmos ao passado,
Muitos erros pra acertar
Estão sendo aguardados.

Façamos como Jesus:
Tenhamos mais compaixão.
Cada um tem sua cruz,
Mas todos somos irmãos.

Aquele que se apressa demais
Tentando ser o primeiro,
Nem sempre sabe o que faz.
No seu despertar verdadeiro,


Envergonha-se de ter tido
Uma visão tão estreita.
De caminhar convencido,
Não ter ninguém à espreita.

Jesus está vigilante
Em cada atitude nossa;
Não se distrai um instante
Da tarefa que se endossa!


Geraldo Lacerda - 22/08/06
Luci Ferreira de Oliveira

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Advertência

Por detrás de uma parede,
Se assim podemos chamar,
O Espírito se esconde
Logo após desencarnar.

Tudo aquilo que se fala;
Tudo mesmo o que se pensa,
O que se deve calar
Respeitando sua ausência,

Ele escuta, ele percebe.
Tenhamos mais caridade
Com o amigo que despede.
Algum fato de verdade

Que ele participou,
Alguém o traz bem gravado;
Alguém que ele ajudou.
Isso deve ser lembrado!

O dia da despedida,
Haverá pra todos nós.
Estejamos bem com a vida,
Porque estaremos sós

Diante da consciência,
Dos amigos que fizemos
E que nos dão assistência,
Conforme o que merecemos!



Geraldo Lacerda - 16/08/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Sobre o Amor

Escreva sobre o amor;
Na ciência que ele tem.
Ele é renúncia, é dor,
Mas é alegria também.


Esse grande sentimento
Que todos queremos ter,
É fruto de conhecimento
Depois de muito aprender.


Esse amor de que lhe falo,
Não é de futilidades.
É o sentimento que igualo
Àquele das santidades.


Ele é todo doação.
Ele é carinho sincero.
Traz em si compreensão
É autêntico, é austero.


Ele só é encontrado
No exemplo de Jesus.
Está todo retratado
No seu ensino de Luz!




Albert - 08/08/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 25 de julho de 2006

Saber Lutar

Escreva, minha senhora
Aquilo que vou ditar.
Não é nada que consola
Mas, eu preciso avisar.


Embora a luta constante
Que todos temos na Terra,
É aí nesses instantes,
Mesmo quando desespera,


A hora de perseverar.
É na arena da vida
Que a prova está escondida
Desafiando acertar.


Observe mais à volta;
E atenda a proposta
Que a vida lhe entregar,
Sem queixas e sem revolta.


Procure apenas ser útil.
Pense sempre em acertar.
Não se agarre ao que é fútil.
Não viemos pra ficar!



Um Espírito desencarnado - 25/07/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 18 de julho de 2006

Desafio

Por que a tristeza querida?
Olhe tudo com amor.
É o desafio da vida
Que trabalha o superior

A maneira de alcançar
Esse estado de pureza,
Está em saber amar.
E se aprende com certeza,

No exemplo de Jesus:
Conhecer e caminhar;
Aceitar a sua cruz,
Sem se deixar magoar.

Só dessa forma crescemos.
Procurar outros caminhos
É procurar mais espinhos
Mais tormentos, e sofremos.

Alegria, a vida pede.
Ser triste é perder tempo.
Toda mágoa é só um teste.
Não se guarda esse momento!


Albert -18/07/06 -
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 11 de julho de 2006

Explicação

O pranto da despedida
E o pranto das emoções,
São muito comuns na vida
Na troca de posições.

O nosso morto querido
Foi um tempo descansar.
Refletir e arrependido,
Espera para voltar.

A vida é esse movimento;
Enquanto um chega, outro vai.
Estejamos mais atentos
Na advertência do Pai,

Que nos oferece o recurso
Chamado reencarnação.
E retornamos ao mundo
Trabalhando a evolução.

Entendendo desta forma,
Da maneira racional,
O sofrimento se torna
De repente, mais normal.

E não se vê tanto grito,
Tanta asneira a se falar.
Não se mata o ser aflito;
É só um adeus que se dá!



Benjamim Brooklim - 11/07/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 27 de junho de 2006

Amores

Vamos falar dos amores
Transformados em sentimentos.
Deixemos de lado as dores
Que nos trazem sofrimentos.

O amor, querida irmã,
Ampara em todas as lutas.
Sustenta e trás a alma sã,
Fortificando a conduta.

Quem ama sabe sorrir...
Estende a mão ao aflito...
É capaz de discernir...
Não resolve nada aos gritos.

O amor de que falamos,
Não é a paixão costumeira.
É aquele que transportamos,
Para as ações rotineiras.

É o amor da fala mansa;
É o amor de acarinhar;
É o amor que não se cansa
De estar sempre a se doar.

Ele é fruto da cultura
Que Jesus nos trouxe um dia.
É mostrado na ternura
Da doce Virgem Maria.

Esse amor é o que entendo.
Não tem outro mais sublime!
Para alcançá-lo, pretendo,
O trabalho que redime!



Célio Grünewald - 27/06/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 6 de junho de 2006

Inconsciência

O homem acorda meio tonto
Aqui deste outro lado.
Não contava que a morte
Já o havia caçado.

Procura pela família,
Pelo conforto da mesa,
Grita, esperneia, se humilha
E tem uma triste surpresa.

Os amigos do passado
Transformados pela “cova,”
É que acorrem apressados
Dando-lhe a “boa nova.”

Você morreu companheiro.
É preciso entender isso.
Não adianta a choradeira
E nem qualquer reboliço.

Agora é encarar a vida;
Porque a morte não tem
A autoridade que pensa.
Ela não mata ninguém!


Benjamim Brooklim - 06/06/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 16 de maio de 2006

Exercitar

Abra os olhos “de ver”.
Trabalhe o seu coração.
A vida é um aprender,
Mesmo na tribulação.

O ser, que é espiritual,
Precisa, no aprendizado
Enfrentar luta real,
Ressarcindo o seu passado.

Tudo está certo nas Leis.
Todos estão amparados.
O sofrimento é batalha
Do ser espiritualizado.

A prece é o grande remédio
Para manter sintonia.
A fé, a base segura
Trazendo paz e harmonia.

E Jesus, o grande amigo
Ofertando o Seu amor.
É Ele sempre, o abrigo;
O Irmão, o Mestre, o Senhor!



Geraldo Lacerda - 16/05/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 2 de maio de 2006

Calma

Aquiete a sua alma.
Silencie o pensamento.
É só quando existe a calma
Que se percebe o momento.

A vida, filha querida
É teste, é oferecimento,
É luta, é lição bendita
Somando no crescimento.

Não deve ser questionada.
Não temos esse direito.
É pra ser raciocinada,
Na lógica dos preceitos

Que o Cristo nos legou.
Coragem, fé, alegria!
Não chore tanto, sorria!
Olhe quanto caminhou!

Lembra sempre das conquistas.
Medite no que somou.
Procure ser mais otimista.
Liberte-se do que passou.

Caminhando com o Cristo
Ninguém perde a direção.
Encontre no Seu exemplo
A Luz para o seu coração!



Oscar da Costa Ferreira - 02/05/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 25 de abril de 2006

O Exemplo das Abelhas

A abelha que trabalha
Fabricando o puro mel
É uma pequena operária
Crescendo, na busca do céu

Não se entrega a ociosidade
Não perde tempo nenhum.
Exerce com lealdade
A sua tarefa comum.

Enquanto umas extraem,
Das flores, matéria prima,
As outras não se distraem
No serviço que as anima.

Elas nos dão o exemplo
De como viver a vida.
Não se deve perder tempo
Pra não parar na subida.

Examinemos com calma
O que nos põe a perder
E busquemos nas abelhas
A melhor forma de ser!



Benjamim Brooklim - 25/04/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 21 de março de 2006

Flores

As flores são como escudo
Protegendo as emoções;
Distribuem-se no mundo
Perfumando corações.

Ornamentam as Igrejas,
Encantam os enamorados.
Por mais simples que sejam,
Elas, nos trazem um recado.

Pode ser de alegria...
Até mesmo de saudade...
Uma desculpa tardia...
Início de uma amizade.

Usemos mais nossas flores
Pra falar aos corações.
Fortalecer os amores,
Acabar com as frustrações.

As flores têm como símbolo
A paz que o mundo deseja.
São elas o grande estímulo
Que oferece a Natureza!


Célio Grüinnewald - 21/03/06
Luci Ferreira de Oliveira

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Testemunho

Os testes que traz a vida,
E são aplicados em nós,
Fazem parte da subida
Que enfrentamos sempre sós.

Nesta hora de incerteza;
De provar que entendeu
O estudo, com a firmeza
Que encerra Leis de Deus;

Ainda temos de buscar
A Ajuda de Jesus.
Tentar tocar-lhe as mãos
Inundando-nos da Luz,

Que emana do Seu Ser.
Recordar cada lição
Que exemplificou para nós.
Colocar-nos na ação,
Ouvindo sempre Sua voz.
Compreender e perdoar;
Saber usar a compaixão,
Até aprender a Amar!



Geraldo Lacerda - 06/02/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Contrastes

Lá no alto da tapera
No sobe e desce da vida
Tem muita gente importante
Que caminha mal vestida.

São os senhores de outrora
Que o orgulho não cabe no peito
Resgatando sem demora
O que praticaram a seu jeito.

As discórdias que acontecem
E são notícias dos jornais;
As lutas que entretecem
Cada qual querendo mais;

Fazem parte desse orgulho,
Que no choque dos esbarros,
Atritam e queimam qual fogo
Provocando esses sicários.

Mas, tem criaturas boas
Que renascem ali também,
E ensinam com seu exemplo,
Trocarem o mau pelo bem.


Benjamim Brooklim - 31/01/06
Luci Ferreira de Oliveira