O homem acorda meio tonto
Aqui deste outro lado.
Não contava que a morte
Já o havia caçado.
Procura pela família,
Pelo conforto da mesa,
Grita, esperneia, se humilha
E tem uma triste surpresa.
Os amigos do passado
Transformados pela “cova,”
É que acorrem apressados
Dando-lhe a “boa nova.”
Você morreu companheiro.
É preciso entender isso.
Não adianta a choradeira
E nem qualquer reboliço.
Agora é encarar a vida;
Porque a morte não tem
A autoridade que pensa.
Ela não mata ninguém!
Benjamim Brooklim - 06/06/06
Luci Ferreira de Oliveira
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