segunda-feira, 26 de abril de 2010

MÃE

As mãe, querida cumadi,
São anjos qui se disfarçam
Na roupagem da muié.
São almas boa qui voltam
Trazendo a missão espinhosa
Di caregar o seu fio
Na rota da educação!
De fazê eles acordá
De maneira carinhosa
Prá encontrá a evolução!
E nóis acha elas chata...
Inté mesmo uma ingrata
Quando não faz o qui nóis qué...
Mas a mãe num guarda raiva
E passando a expolosão,
Elas vem e nos abraça
E nos abre o coração!
Se nóis chora, elas chora...
Se nóis ri, elas gargaiam...
Se nóis tem preocupação,
Elas ajoeiam e ora
Pedindo à Deus nosso Pai,
Ter pena de nóis, seus fios,
E abrandá nossa luta
E nos concedê o perdão...
As mãe são santas, cumadi...
Elas não tem a mardadi
Que o resto do mundo tem.
São mesmo umas leoa
Sempre prontas a defendê
As cria, qui para elas,
Nunca, jamais, vão crescê!
Um dia pra homenageá-las
É pouco, minha cumadi...
O tempo para esse feito
Dever ser a eternidade...
Mãe é paz, é harmonia...
É o refúgio da agonia,,,
É o remédio que cura...
No frio...ela é o calôr!
Só uma frase a defini:
É a plenitude do Amor!

Um irmão do coração -
Luci Ferreira de Oliveira