terça-feira, 9 de outubro de 2001

A Dor

Falem os vivos, clamem os mortos
Mas falem com precisão.
Que suas mensagens confortem.
Tragam paz no coração.

Que o tema seja o amor
Com incentivo à caridade.
Que falem também da dor
E expliquem sua finalidade.

Ela é despertamento,
Ela é lição, é coragem.
É fruto do arrependimento,
Se é um peso na bagagem.

Ela vem agasalhada
No ensinamento maior.
Vamos achá-la incrustada
No Progresso, a lei do amor.

Incentiva-nos a crescer,
Mudar de vez a ação.
Procura nos socorrer,
Desenvolver a razão.

A dor é também amiga,
Não quer nos ver a perder,
Nesse período de vida,
Onde o compromisso é crescer.


Geraldo Lacerda – 09/10/01
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 18 de setembro de 2001

Crescimento

Levantemos a cabeça
Caminhemos sem paixão.
Atitudes que engrandeçam
Devem ser a preocupação.

Caminhar a passos largos,
É escolha de cada um;
Diminuir os estragos
Feitos na vida comum.

É Jesus o timoneiro
De nossa alma insana.
É mais; é o companheiro
Que nos dirige e nos ama.

Se acreditamos na Mensagem
Que vem dele a nos instruir,
Não nos atemos às bobagens
Que sempre nos fazem cair.

É hora de atentarmos
Para a importância que somos.
É hora de meditarmos:
Crescer, é o que nos propomos.


Geraldo Lacerda – 18/09/01
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 11 de setembro de 2001

Razão

Confiança, fé e coragem.
São virtudes necessárias.
Àqueles que estão em viajem
Nesta vida planetária.

É essa trindade que dá
A base que se precisa,
Pra seguir, pra caminhar,
Pra não se sentir indecisa.

Essa base, minha irmã,
Está no ensino moral.
É a conduta cristã,
Valorizando o imortal

É Jesus em nossas vidas,
Apontando a direção:
Acalmar, curar feridas
Usando sempre a razão.

E a razão é conquistada,
Num aprendizado constante.
Está muito bem guardada
Lá na essência, na fonte.

É a vida que escolhemos
Que vai deixando-a escapar;
É o equilíbrio se fazendo
Para a razão dominar!


Geraldo Lacerda –11/09/01
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 21 de agosto de 2001

O VALOR DA VIDA

Viver é um aprendizado
Que nós mesmos escolhemos.
Ser solteiro ou ser casado,
Não importa; nós sofremos.

Se todos se conscientizassem,
Da importância que é a vida.
Se o tempo valorizassem;
A vida, não seria tão sofrida.

Mas, queremos ser felizes,
Sem ao menos entender,
Que envolvidos em deslizes,
O resultado é sofrer.

Usar da simplicidade.
Ser fiel aos compromissos.
Praticar a caridade.
Crescer e ser submisso.

Submisso ao dever,
Às virtudes da moral.
A perfeição pretender
Para o Espírito imortal.

só então nós cumpriremos
Com o compromisso assumido.
E na certa voltaremos
Em paz e o dever cumprido!

Geraldo Lacerda - Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 10 de julho de 2001

INVIGILÂNCIA

Nos caminhos desta vida
Onde a ilusão é presente,
O tempo passa em corrida
Que não se precisa e não sente.

Caminhamos distraídos
Atentos só no que fica.
Do Espírito esquecidos,
Até acordar n'outra vida.

Aí as lamentações,
Os desesperos até.
Os pedidos de perdões
As promessas de mais fé.

Até que reencarnados,
Envolvidos na ilusão,
Deixamos ser arrastados
Novamente na paixão.

Mas a grande amiga, a dor,
Penalizada de nós,
Presta-nos um grande favor:
Auxilia e é algoz.

Quase sempre é lá no leito
Que a dor nos preparou,
Que acordamos para o respeiro
Àquele que nos criou!

Geraldo Lacerda - Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 26 de junho de 2001

Meditando

A lua cheia no céu
De estrelas adornadas
Desfila solta ao léu
Exibindo sua luz prateada.

Caminhando distraído,
Olhar fixo no alto,
Desejo chegar no infinito
Tocar a lua num assalto.

Ao mesmo tempo, eu penso
Na perfeição do Criador,
Colocando nesse mundo tenso
Esse quadro, esse esplendor.

Se a Terra é uma escola,
Não tem nada de austera;
Observe quanta glória
Nas flores da primavera.

Tem os verdes lá no monte
De muitos tons, multicores.
Enfeitando o horizonte,
Muitos verdes, muitas flores.

Na Terra, todos os quadros
Traduzem muita alegria.
É só saber como olhá-los.
Usar da sabedoria.


Geraldo Lacerda – 26/06/01
Luci Ferreira de Oliveira

sexta-feira, 23 de março de 2001

Provação

Numa casa de madeira,
Assoalho é o próprio chão.
Vive pobre lavadeira
Trabalhando pelo pão.

Rugas fundas no seu rosto,
Parecem contar sua historia,
De lutas, fracassos,desgostos,
Marcando sua trajetória.

Cinco filhos pra criar,
Sem marido que se foi,
Faz da roupa de lavar
Seu sustento, seu valor.

Filha de Deus como nós,
D’Ele não anda esquecida.
Resgata dívidas atrozes
No descuido de outras vidas.

A vida é assim mensageira
De lições a aproveitar.
Escolhemos a maneira
Do passado, resgatar.


Geraldo Lacerda –23/03/01
Luci Ferreira de Oliveira

sexta-feira, 9 de março de 2001

Instituições

Louvemos as Instituições
Que nos abrem suas portas
Consolando os corações
Ressuscitando os mortos!

Abracemos os companheiros
Que caminham ao nosso lado
Servindo de conselheiros
Àqueles que estão perturbados.

Façamos do ensinamento
O nosso roteiro de luz
Para dar prosseguimento
À tarefa de Jesus.

Se ensinamos a união,
É preciso assimilá-la.
Entender que ser irmão
É caminhar de mãos dadas.

Unamos os corações
Irmanados nesta luz
Que transforma as ações
Conduzidos por Jesus.


Geraldo Lacerda - 09/03/01
Luci Ferreira de Oliveira