quarta-feira, 16 de março de 2011

SOBRE A MORTE

Escrevi ai minha cumadi
Qui a morte é a fantasia
Qui o home criou para sí.
Se quisesse raciociná,
Veria qui quem morrê,
Vai precisá de acordá.
Nóis temo é de dar conta
Daquilo que a gente fêz!
E num adianta dizê
Qui fez tudo sem querê.
A Justiça é a Divina;
Isso não podemo esquecê!
É para o que num acredita
E também para o qui crê;
A Lei é sábia e num muda.
E toda a consequencia
Da atitude que tivermo
Vai cair na nossa conta!
Não vai tê como fugi!
Morrê num é brincadeira
Nem precisamo temê.
É só fazê direitinho
Aquilo qui Jesus Cristo
Nos ensinô a fazê.
Se nóis tivermo corage
E assim nóis procedê,
Tudo será natural.
Vamo pensá direitinho
E muda a nossa ação!
Buscar o Santo Agostinho
E como ele, fazê,
A nossa reflexão
No momento de durmi.
Se a consciência pesá,
É que devemo mudá
O que vai dentro de nóis.
E precisa ser urgente;
Pois poderá ser aquela
A última noite nossa
No palco da nossa Terra

Um amigo do coração.
Luci ferreira de Oliveira

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