Vivo a vida e ignoro!
Não sei se vivo ou se não!
Por mais ajuda eu imploro,
Fica a interrogação.
Se me olho eu me vejo!
Se me toco eu me sinto!
À minha volta percebo!
A natureza eu registro!
Vivi a vida perdido,
Afundando-me no prazer,
Sem entender o sentido
Do que seria viver.
O meu corpo que eu amava,
Deixei-o contra a vontade.
É dele que eu precisava
Para as farras da vaidade.
Agora vivo perdido
Entre outros que também,
Malbarataram o seu tempo:
Não tentaram ser “alguém”.
Não foi assinado - 13/04/05
Luci Ferreira de Oliveira
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