Silenciem os pensamentos
Os mortos querem falar.
Trazer os seus argumentos:
A família consolar!
Dizer do que encontraram
Chegando ao Mundo Maior.
Do que viram, quando olharam
Com atenção ao seu redor.
Não santos ajoelhados.
Nem anjos a trombetear.
Nem fogos serpenteados,
Como costumam contar.
A paisagem comum
Os amigos, todos lá.
A vida de cada um
Devendo continuar.
Em si os mesmos defeitos.
Pensando da mesma maneira.
Alguns chegam satisfeitos
Outros, na maior choradeira.
A morte não quer ser temida.
Ela quer ser entendida!
Morte boa, tem quem semeia
Muita paz, muita harmonia!
Geraldo Lacerda - 11/02/04
Luci Ferreira de Oliveira
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