segunda-feira, 30 de agosto de 2010

HUMIRDADE

Tô aqui, minha cumadi
Prá mode nóis cunversá.
É muito bom uma prosa
Pra podê murtiplicá,
Todas as coisas boas
Qui nóis já fomo buscá,
Nas nossas prosa ou nos livros
Qui nóis vive a folheá.
São muitos os ensinamentos
Qui podemo aproiveitá.
Uma virtude que eu goso
E que vivo a apreciá,
É a chamada humirdade.
Difiicil de assimilá,
Ela trás um insinamento,
Qui se nóis num exercitá,
Ficamo qui nem jumento
Quando resorve impacá.
Ocê pode batê nele...
Quarqué orde pode dá,
Oferecê o capim...
E ele num sai do lugá!
A minha comparação
Num ficou muito bunita.
Mas, diga minha cumadi,
Qui outro jeito nóis temo
De falá da reberdia
Qui teimamo conservá?
Se me atrevo a compará
A nossa maneira de agi
Cum a desse animá,
Eu num quero agredí.
Só quero fazê intendê
Qui si nóis já evoluimo
Nóis precisamo mudá
A nossa maneira de sê.

A humirdade é a virtude
Que nos prepara pra vida.
Qui nos mostra exatamente
Quão dificil é a subida
Qui devemo infrentá.
E se nóis formo humirdes
Nóis encontra sempre aqueles
Qui pode nos ajudá.
Vamos em frente cumadi...
Purque depois da humirdade
Tem outras tantas virtudes
Qui pricisamu aprendê!
Num podemo mais pará!
Quanto mais amolecê,
Mais dificil vai ficá.
Confiemos em Jesus!
Tomemos a nossa cruz
E sigamo sem pará
Suas pegadas de Luz!

Um amigo do coração - Luci Ferreira de Oliveira