terça-feira, 27 de junho de 2006

Amores

Vamos falar dos amores
Transformados em sentimentos.
Deixemos de lado as dores
Que nos trazem sofrimentos.

O amor, querida irmã,
Ampara em todas as lutas.
Sustenta e trás a alma sã,
Fortificando a conduta.

Quem ama sabe sorrir...
Estende a mão ao aflito...
É capaz de discernir...
Não resolve nada aos gritos.

O amor de que falamos,
Não é a paixão costumeira.
É aquele que transportamos,
Para as ações rotineiras.

É o amor da fala mansa;
É o amor de acarinhar;
É o amor que não se cansa
De estar sempre a se doar.

Ele é fruto da cultura
Que Jesus nos trouxe um dia.
É mostrado na ternura
Da doce Virgem Maria.

Esse amor é o que entendo.
Não tem outro mais sublime!
Para alcançá-lo, pretendo,
O trabalho que redime!



Célio Grünewald - 27/06/06
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 6 de junho de 2006

Inconsciência

O homem acorda meio tonto
Aqui deste outro lado.
Não contava que a morte
Já o havia caçado.

Procura pela família,
Pelo conforto da mesa,
Grita, esperneia, se humilha
E tem uma triste surpresa.

Os amigos do passado
Transformados pela “cova,”
É que acorrem apressados
Dando-lhe a “boa nova.”

Você morreu companheiro.
É preciso entender isso.
Não adianta a choradeira
E nem qualquer reboliço.

Agora é encarar a vida;
Porque a morte não tem
A autoridade que pensa.
Ela não mata ninguém!


Benjamim Brooklim - 06/06/06
Luci Ferreira de Oliveira