quarta-feira, 30 de junho de 2004

Aviso

Batem os sinos na Capela
O seu som é de pesar.
Avisa para a cidadela,
Que a morte está a sondar.

Esses avisos que chegam
Quase sempre a espantar
Àqueles que não se lembram
Que o seu dia vai chegar;

Deviam ser meditados
Sem mesmo desesperar.
Porque é sempre “coitado”,
Quem não quer nisto pensar.

A morte é só a volta
De quem não veio pra ficar.
Não é preciso revolta.
Nós temos que retornar!





Benjamim Brooklim - 30/06/04
Luci Ferreira de Oliveira

Amizade

Os braços que num abraço
Envolvem o amigo querido,
Repletos de sentimentos,
Acalmam o homem aflito.

São afagos, são remédios,
São esperanças, consolos,
São presença dos afetos,
Nos desastres, nos transtornos

Resultam da amizade
Que soubemos cultivar.
Frutos da fraternidade
Que ensina o homem amar.

Tenhamos na nossa vida
Mais momentos de união.
Não sabemos quando chegam
Os testes para o coração.

Se estivermos sustentados
Por sentimentos que acalmam,
Com certeza, percebemos,
Confiança em nossa alma!



Geraldo Lacerda - 30/06/04
Luci Ferreira de Oliveira

quarta-feira, 2 de junho de 2004

Alegria Sempre

Ria o riso da alegria
Como a criança sorri.
Comece assim o seu dia;
Valorize o existir!

O rosto entristecido
Que às vezes você quer mostrar,
Precisa ser reprimido
Para a alegria entrar.

Olhar com os olhos de ver
A beleza que é a vida.
Não se deixar envolver
Com fatos que infelicita.

O próprio corpo que tens;
A voz pra se expressar;
Os pés que num vai e vem
Permitem-lhe caminhar,

Devem ser valorizados.
Olhe atrás, quanta amargura.
Quantos corpos mutilados
Não permitindo a Ventura!





Benjamim Brooklim - 2/06/04
Luci Ferreira de Oliveira