sexta-feira, 30 de abril de 2004

Roteiro

O Evangelho é a luz
Que ilumina nossas almas.
É a Mensagem que conduz,
Que equilibra e que acalma.

É o mapa da existência
Mostrando-nos a direção.
É rota da consciência;
É meta da união.

É estudo necessário.
É luta da evolução.
É tarefa assimilá-lo,
Mudando no coração:

O sentimento atrasado
Que há tanto tempo perdura,
Trazendo o homem isolado,
Sem anseios de ventura!



Benjamim Brooklim - 30/04/04
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 27 de abril de 2004

Recordar

Por que choras, minha amiga?
Reclamas consolação?
Se recordar suas vidas
Chegará à Inquisição.

Os tormentos desmedidos
Que outrora cometeste.
Os lamentos e os pedidos
Que nunca compreendeste,

Precisam ser resolvidos.
Apagados da memória.
Viver dias bem sofridos
Melhorando a trajetória.

Buscar aqueles irmãos
Que ainda não perdoaram.
Falar-lhes, estender-lhes as mãos,
Até conseguir abraçá-los.

São tarefas necessárias
D’aquele que quer crescer.
São provas indispensáveis:
Não tem como “não fazer!”



Albert - 27/04/04
Luci Ferreira de Oliveira

terça-feira, 20 de abril de 2004

Dificuldades

As bênçãos que vêem do céu,
Devemos todos alcançá-las.
São remédios para os réus
Das penas, a condená-los:

Viver em dificuldade,
Aprender a compreensão.
Trabalhar a maturidade,
Preparando o coração:

Para as causas da vaidade
Do melindre que é o amor próprio;
Das muitas inferioridades,
Que entorpece como o ópio.

No centro do coração,
A sede dos sentimentos,
Tentar a assimilação
Da Lei, nos dez mandamentos.

Aprendemos devagar
E mesmo com lentidão
O Espírito transformar
Na luta da evolução!



Geraldo Lacerda - 20/04/04
Luci Ferreira de Oliveira

sexta-feira, 16 de abril de 2004

Recado

Ei!Escutem só um pouquinho
Este velho rabugento
Que precisa de carinho
E se recorre aos lamentos.

A velhice quando chega
E nos encontra despreparados,
Por muito que a gente ajeita
Ela pesa um bocado.

E depois que a morte chega
Que a gente se vê sozinho,
É como uma sombra negra
Que surge no nosso caminho.

Enquanto estamos mais novos
Não prestamos muita atenção
Que o tempo passa ligeiro
E o corpo nos deixa na mão.

Eu vivi assim, mais só.
Sempre achei que eu me bastava
Então sofri de dar dó.
Ninguém de mim se lembrava.

Meus amigos, companheiros
Vê se aprendem a valorizar,
A família, o mundo inteiro,
Quando querem ajudar.

Conquistando amizades,
Nunca estamos sozinhos.
Entender esta verdade,
Custou-me um bom tempinho.

Obrigado meus amigos
Pela atenção que me deram.
São agora mui queridos
No coração desse velho.

Considerem-me um amigo - 16/06/04
Luci Ferreira de Oliveira